quarta-feira, 1 de junho de 2011

Papo de colega: Vibrador(parte II)

A independência feminina está se fortalecendo mais a cada dia que passa.Mas eu ainda sinto que algo muito importante nos deixa longe da independência total. E eu sei exatamente o que é: O sexo.

Mulheres gostam de sexo tanto quanto homens, essa é a verdade. Elas apenas se controlam mais e demonstram de formas diferentes. Mas que gostam tanto quanto, ah, isso gostam!

Não há problema nenhum em dizer que você gosta de sexo, até porque, estranho é não gostar. Buceta não foi feita só para depilar bigodinho Hitler e passar Dermacyd, não. Ela foi feita pra dar, e muito. O que não deve ser confundido com distribuir, viu meninas!?

Nesse quesito, homens estão em vantagem: Eles podem comer quantas quiserem a hora que quiserem, que serão apenas homens. Não que eles de fato consigam isso, até porque se o cara não for o Brad Pitt ou o Zé Mayer, encontrará um pouco de dificuldade em comer todo mundo.

E no caso da mulher, por maior que seja a vontade de dar, acaba sempre se sentindo na obrigação de controlar seus desejos e vontades.

Ó, sociedade, porque és tão cruel?

Recentemente uma amiga ganhou um presente incrível: Um vibrador

Diz ela que os dois únicos contatos que teve com um vibrador tinham sido numa visita a um sexshop e num capítulo de um seriado de tv. Os dois causando uma ótima impressão, mas era o tipo de coisa que ela apenas pensava “Um dia, quem sabe”.

Assim que ela chegou em casa, o porteiro entregou um pacote todo branco. Era leve e discreto, mas como ela já sabia que estava para chegar, soube na hora o que era e pensou:Minha independência feminina.

Em uma das nossas reuniões de amigas, em sua casa, ela nos mostrou: Olha, o bicho é poderoso. Motor triplo, motor extra do ponto G, 7 intensidades de vibração e pulsação, 3 de rotação, bolinhas giratórias, aprova d’água e o tão falado coelhinho vibratório. Que é, de longe, a maior vantagem do vibrador. Nunca tinha visto nada igual!

Aposto que aquele vibrador fora inventado por mulheres. De início ele até pode intimidar um pouco, é cheio de botões o que o faz parecer o que ele realmente é: uma máquina. Mas bem, para a complexidade do prazer feminino, algo simples não daria o mesmo resultado. E ele se destaca justamente por isso. Não é apenas um produto erótico, ele é o rabbit, uma mágica de juntar todos os produtos em um só, fazendo um super hiper ultra mega combo do orgasmo feminino. É tudo o que você precisa, numa forma compacta que cabe em suas mãos, prata, linda e cheia de glitter. Mesmo!

Não sei, mas do jeito que as coisas vão indo, daqui mais um tempinho vai ser tão necessário, que será mais um item da cesta básica.

Sei que ainda há um pouco de resistência pelo lado das próprias mulheres em relação à vibradores e produtos do tipo.
Meninas, ninguém duvida do quão bom são nossos maridos/namorados na cama. Eles podem ser uma máquina sexual, o que não muda em nada o fato de que eles nunca farão 1/5 do que qualquer brinquedinho faz.
Se duvida disso, peça então pra ele rodar o pau em três velocidades com 7 intensidades, enquanto vibra no seu clitóris e toca o ponto G, para entender do que estou falando.

O treco roda, vibra e pulsa. Só falta levar ao shopping de mãos dadas e chamar de meu amor.



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