sábado, 14 de maio de 2011

Papo de Colega: Trocando nomes

Lá está você com o homem mais gentil, carinhoso e maravilhoso do mundo. Tudo está a mil maravilhas, vocês estão no provável momento mais romântico de suas vidas, entre abraços, beijos e declarações, quando ele abre a boca e diz: Elisabeth, eu te amo!

Lindo, não?

Sim, seria lindo. Se você não se chamasse Abigail.

Trocar o nome da pessoa é o maior corta tesão do mundo. Não importa quem seja a Fulana do nome. Pode ser ex-namorada, pode ser ex-ficante, pode ser sonho de consumo, pode ser a mãe do cara, pode ser a tia da cantina, pode até não ser ninguém que mesmo assim o vacilo ainda é grande.

A mãe da criatura a batizou com um nome com a intenção de ela seja chamada pelo mesmo. Então chamar a Letícia de Regina não pega bem, amigo. É até válido chamar por algum apelidinho. Chama de amor, de xuxu, de linda. Pronto, se você troca de mulher como troca de cuecas, serve para todas e você não precisa passar por esse tipo de situação embaraçosa.

Se você não está saindo com a Sarah Sheeva que um dia já foi Riroca, você não tem desculpas para trocar o nome da mocinha. É de extrema falta de respeito e não importa se ela é sua esposa há 20 anos ou seu lanchinho da madrugada, ela merece o mínimo de consideração em você chamá-la pelo seu nome verdadeiro, e não pelo primeiro nome que vier a sua cabeça.

Mermão, me chama de “saco de merda”, mas não troca o meu nome.


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