terça-feira, 17 de maio de 2011

Papo de colega: Gretchens da vida real

Ta muito difícil achar alguém bacana que realmente tenha interesse em querer algo com você.

Mas bem, aparentemente isso não funciona para todas. Enquanto eu, você e o resto da população feminina normal e não desesperada pena pra arrumar um namorado no mínimo psicologicamente são, a Gretchen se casa pela 14° vez.

Não sei em que mundo a Gretchen vive, mas certeza que não é no mesmo que o meu. Porque se tá difícil achar um cara disposto a mudar o status do Facebook, achar 14 dispostos a casar parece até piada. E é!

As Gretchens da vida real funcionam da mesma forma. São aquelas mulheres que acabam e começam relacionamentos toda hora e sem o menor critério. A busca delas não é por achar alguém legal, é por simplesmente achar alguém. Se a pessoa é legal, é correta ou de caráter, pouco importa. Elas querem alguém, e por mais escroto e maluco que o cara possa ser, isso passa desapercebido, porque o único requisito é que ele esteja com intenções de algo sério.

É de uma carência que beira a tristeza, porque se você não consegue ser um, você nunca conseguirá ser dois, mesmo que você tente ser dois com 14 pessoas diferentes. Não vai conseguir!

E aí o amor vira bom dia. O amor vira pura vontade de não estar sozinho. O amor vira desespero e o desespero vira medo.
Não tem como começar algo com alguém se você sabe que aquele relacionamento tem prazo de validade. Querer estar com alguém, não é o mesmo que querer estar com determinada pessoa. Se a pessoa não consegue desatar os nós da própria vida, da própria cabeça e do próprio coração, sabe quando ela vai ser feliz com alguém? Nunca!

Procurar desesperadamente a felicidade em outras pessoas, só torna nós mesmos tristes, amargos e acima de tudo burros.

Em tempos de banalização do amor, mando logo tomar no cú que é mais sincero.



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