terça-feira, 31 de maio de 2011

Papo de colega: Vibrador


(Vibradores)

Estava conversando com umas amigas quando uma me disse que certa vez abriu o armário da mãe dela para procurar uma blusa, mas acabou achando um bastão de beisebol em formato de piru. Era um falo de plástico enorme, com todo o sistema circulatório grotescamente em alto relevo e com um diâmetro que imediatamente a fez pensar em como a mãe conseguia brincar com uma coisa daquela. Haja óleo. Retruquei dizendo que fatalmente a cabeça dela de bebê devia ser mais grossa. Ela aceitou isso, mas depois de fazer alguns cálculos.

Depois disso a roda pegou gosto pelo assunto e a gente começou a dissertar sobre vibradores, consolos e companhia. A primeira coisa que eu penso quando vejo uma piroca de plástico (desculpe, mas estava preso na garganta… Isso vai soar mal) é: por que ela vem com saco escrotal? Um piru desses de mentira é rígido, óbvio, para corresponder à anatomia masculina na hora do lesco-lesco solitário. Mas qual a função de um saco duro? Sério, nem se houvesse uma nevasca e o cara saísse pelado para brincar na neve, o saco ficaria com semelhante rigidez. O saco tinha que ser feito com alguma resina flexível e dois ovos de borracha dentro com um líquido gelatinoso (pronto, fábricas, já dei a fórmula, podem patentear).

Mas não sei se é a intenção um consolo com 100% de fidelidade com o mundo fálico. Se fosse, ele precisaria ejacular e arranjar um jeito de amolecer depois. Quando disse isso, uma amiga muito conhecedora desse tipo de produto falou que existe um que pelo menos goza. Como é possível um produto desses? A mulher teria que preparar uma solução antes (sabe lá com quais ingredientes), injetar no piru, brincar com ele e depois apertar um botãozinho para liberar o pseudo sêmen?Eu hein...

Uma invenção tida como engenhosa foi a do pênis que vem com uma ventosa na extremidade contrária à glande. Assim, se você não quiser ter trabalhos braçais, basta colá-lo na parede e fingir que tem alguém te comendo. É prático, e só dá trabalho arranjar a altura certa (“opa, tá muito baixo, opa, agora tá alto” pode acontecer). Mas depois fiquei pensando naquela mulher que está dando para o piru de ventosa às duas da manhã de um sábado: ela podia estar sendo comida por algo mais do que só um piru fake engenhoso. Tudo bem que ele tem ventosa, dependendo da posição dá pra brincar até de jogar argola, mas essa mulher – a essa hora – merecia alguma coisa menos estranha do que dar pra parede.

O que a mesa pareceu concordar é que essa onda de piru cheio de veias é muito estranha. Muito mais interessante é aquele que parece a “Fat pen”: mais discreto, bonito, um convite à luxúria solitária. De qualquer forma, tenho medo dessa gente que é viciada em introduzir objetos em si. A menos que ela tenha um estoque de pirus de emergência espalhados pela casa, qualquer objeto razoavelmente fálico é um amante em potencial. Você vai escrever um bilhete na casa dela sem saber por quais profundezas humanas a pobre caneta passou. Dá medo.

Um amigo me contou que uma vez a namorada dele ficou com vontade de ter um vibrador. Ele ficou meio transtornado. Porque se sentiu em desvantagem pois a sua genitália não tem tantas velocidades, não vibra e não é ereto ad infinitum (o que é saudável, pelo menos).

Daí ele teve uma idéia(ele é meio louco, não se assuste):Pensou que ela poderia ter um vibrador que tivesse a mesma ferramenta que o Megazord falso que o irmão dele ganhou há 15 anos: gravação de voz. Aí, para ela se lembrar dele, ele poderia gravar coisas do tipo:

- … Tá gravando? Tá… É… Isso, gostosa! Isso, vai, safada!

- Ooooi! Tô de olho, hein? Tá pensando em mim, né, porra?

- Preciso de um emprego imediatamente. O tempo está passando, tenho que agarrar as oportunidades que aparecerem. O que você acha, meu amor? Ah, deixa, você está se masturbando agora.

Ainda bem, que ele mesmo, concluiu que não iria dar muito certo.



sábado, 28 de maio de 2011

Papo de colega: Bidê e chuveirinho


O bidê é a prova material de que a nossa sociedade para no tempo em alguns aspectos. Hoje em dia, na era de celulares que englobam 39 funções (telefone, música, vídeo, vibrador, psicólogo, tudo numa coisa só), é inaceitável ter algo ocupando tanto espaço com um único objetivo: um chafariz com jato rumo ao túnel metafórico. Tanto é que as casas novas, rumo à otimização do espaço físico, não possuem mais o elefante branco da limpeza. Elas têm o famoso chuveirinho, que segue à risca o conceito da convergência: limpa não só a bunda, como também outras partes do corpo e serve para auxiliar a limpeza do banheiro.

Além disso, para muitas pessoas, o chuveirinho é como a Coca-Cola: foi inventado por um motivo, mas é usado para outro. Afinal de contas, nenhuma empresa de chuveirinhos pensou em masturbação na hora de fazer seus produtos.

Embora seja muito atraente falar sobre masturbação, prefiro enveredar para um caminho mais desafiador e delicado: um papo que tive com uma amiga não identificada sobre limpar a bunda com chuveirinho. Os seres humanos são diferentes, nada mais natural do que haver orientações sexuais, gostos, manias, objetivos, personalidades e, sobretudo, formas de limpar a bunda diferentes. Só não entendi por que ela tratou o tema com pudor excessivo.

Antes do diálogo, preciso alinhavar dois parêntesis sobre o tema:

Fui educada segundo a vertente Alfrediana de limpeza: uso papel higiênico desde tenra idade. Meu epitélio bundal se acostumou com papel, pois mesmo quando não era capaz de me limpar, mamãe me aplicava lencinhos umedecidos com aroma de flores campestres.Não adianta você, adepto da escola bidelina (ou chuveirística), dizer que minha vertente é nojenta: estamos falando sobre tirar restos de cocô do corpo, é nojento de qualquer forma, e provavelmente sempre será.

Desculpem falar de cocô assim, por favor, não quero que vocês pensem que sou nojenta. O problema é que eu dei a cagada (não tinha substantivo melhor?) de ter a brilhante idéia de escrever sobre esse tema. E minha cabeça é complicada, se eu não liberar logo esse texto, ela fica com prisão de ventre (não tinha termo melhor?).


Lá vai o diálogo:

Eu – Odeio quando botam o papel higiênico assim. Você puxa e ele destaca sem você querer.

B – É, eu não sei, não uso muito papel higiênico.

Eu – Você usa chuveirinho?

B – Uso.

Eu – E como você se certifica de que a sua bunda está limpa?

B – Eu sei, ué.

Eu – Sim, mas você passa a mão?

B – Não.

Eu – E se ficar alguma coisa presa, poxa? Nunca ficou uma badalhoquinha?

B – Nunca ficou.

Eu – Que nojo…

B – …

Eu – Você seca a bunda?

B – Não interessa.

C – Sobre o que vocês estão falando?

Eu – Sobre como ela se limpa. Ela usa chuveirinho, mas não quer me dizer se passa a mão para se certificar que a bunda está limpa. E nem se ela se seca depois.

C – Ah, deve se secar sim.

Eu – Será que é com a toalha de rosto?

B – Cala a boca!

Eu – Vou evitar me secar na sua casa…


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Papo de colega:As mulheres querem dar!

Pensei por muito tempo no título perfeito. Pensei em “trepar”, “transar”, “fazer amor” e finalmente em “dar”, porque no final das contas é exatamente isso o que as mulheres querem. Elas não querem trepar, não querem transar, não querem fazer amor (até porque “fazer amor” é coisa de pagodeiro), o que elas querem é dar.

Quando você dá, você está dando a alguém o que você tem de mais valioso: você mesma. É um presente, algo que a pessoa conquistou por merecimento, e que agora é dela e ela pode fazer o que quiser, porque já não te pertence mais. O que as mulheres querem, é justamente isso: Elas não querem mais pertencer a elas mesmas. Elas querem se doar.

Transar é muito bom, trepar é muito bom, gozar por si só é muito bom, mas bom mesmo é dar.
Dar não é só corpo. Dar é cabeça, dar é coração. Se uma mulher te dá, saiba que você foi o escolhido entre as milhares de opções que ela tinha. E acredite, ela realmente tinha milhares de opções.
Talvez você seja merecedor, talvez você não passe de um merda, e no final das contas isso pouca importa. Por alguma razão ela o escolheu, e então, meu caro, cabe a você, e só você, não desperdiçar tal presente.
Você pode encontrar uma multidão de mulheres querendo sexo. Mas dar, não.

Dar é a foda perfeita. Dar são os gemidos genuínos. Dar é o sexo com toda a vontade do mundo. Dar é acordar no dia seguinte e ainda querer aquela pessoa. Dar é querer agradar. Dar é aceitar ser agradada. Dar é se preocupar com o outro. Dar é bom pra caralho.

Depois que uma mulher finalmente descobre o que é dar, ela não se preocupa em esperar para dar novamente. Pode demorar meses, anos para que ela vá pra cama de novo com alguém. O que é sexo depois que se descobre a delícia de dar? As vontades são as mesmas, a necessidade de gozar é a mesma, o tesão é o mesmo, mas não é só isso que elas querem. Elas querem algo muito maior. Elas querem algo que talvez um homem nunca vá compreender. Elas querem se doar. Elas querem se entregar. Elas querem dar!



quinta-feira, 26 de maio de 2011

Papo de colega: Frases estranhas de Auto-ajuda

Sem querer ser cética demais, qual é a aplicabilidade real da frase "a sua inveja é a velocidade do meu sucesso?" Essa é uma das sentenças que menos fazem sentido na história dos adesivos vergonhosos de automóvel. É assim que funciona? Eu tenho inveja de você, aí a inveja é transformada em energia positiva no céu – sem o meu consentimento – e endereçada à aura do invejado. Essa energia é convertida em propensão ao sucesso e à riqueza. Se assim fosse, só haveria adesivos com essa frase em Ferraris, Lamborghinis e similares. Não em Brasílias. A menos que fossem de colecionador.

Pelo que reza o folclore, inveja é sinônimo de olho gordo. E olho gordo, todos nós sabemos, é uma espécie de bolor da vida alheia. Tanto é que existem espantadores cabalísticos de olho gordo (os super efetivos olho grego e olho turco). Se a inveja fosse a velocidade do sucesso de alguém, do jeito que o ser humano é, as pessoas usariam amuletos para atrair inveja, e não para repelir.

De qualquer forma, a gente vê como as pessoas se dedicam de coração a causas mínimas e totalmente desnecessárias: vou usar um amuleto (como se funcionasse) para espantar (como se conseguisse espantar algo) mau olhado (como se tivesse algum poder de destruição de vida).

Além do mais, um dos termos desse ditado está errado. Se quanto mais inveja, mais velocidade para o sucesso, então a sua inveja é a aceleração do meu sucesso, e não a velocidade. Sem a sua inveja, meu sucesso está em Movimento Retilíneo Uniforme, ou seja, não vai ficando mais rápido com a variação de tempo (delta T). Se a sua inveja for constante, aí então meu sucesso ficará em Movimento Retilíneo Uniformemente Variado. Se a sua inveja for apenas pontual, não sei o que acontece.

Outra frase nada a ver é “Quero meus amigos por perto e meus inimigos mais perto ainda”. Sim, quero estar num quarto com meu namorado, mas com meu inimigo comendo minha bunda. Porra, acho que não. Se os inimigos existem e não estão na puta que pariu, é melhor que fiquem onde estão, não muito perto. Ficar monitorando o que quem te odeia está fazendo é uma excelente forma de ficar paranoico e em beligerância constante. Quero ver você falar essa frase se seu inimigo tiver tendências homicidas. Se “Quero meus amigos por perto e meus inimigos mais perto ainda” fizesse sentido, não existiria medida cautelar, não?


quarta-feira, 25 de maio de 2011

Papo de colega: Cadê o homem que estava aqui?


Vez ou outra, homens tem uma irritante mania que só eles conseguem arquitetar com tamanha sapiência: eles somem.

E não é só isso, eles somem com uma maestria invejável, eles tomam chá de sumiço bem no momento em que você estava quase enganada de que tudo estava indo muito bem, obrigada.

Eles somem sem dar sinal, sem dar pista; somem sem ligar, sem mandar sms, código Morse, pombo correio, sinal de fumaça. Eles somem de você, sem pensar que avisar seria no mínimo uma atitude educada.

E sabem por que eles somem? Eles somem quando acham que você quer casar, ter 5 filhos e uma casa de campo com eles.

Porque por mais que o boy não passe de um agradável passatempo, se você não estiver dando para outro (e deixar isso bem claro), é exatamente isso o que ele vai pensar.

É, minhas caras, caímos então no cruel dilema das relações humanas: como demonstrar para o outro o que está se passando dentro de você?

Quem dera tudo fosse resolvido com uma simples conversa. Mas não, o ser humano não é tão simples assim, as pessoas só escutam o que querem escutar, e os homens em especial têm uma característica peculiar que eu chamo de ouvido seletivo.

Eles selecionam o que vão ouvir. Muito útil para quando você começa a falar sobre a morte do seu cachorro ou a viagem que fez com seus pais no verão passado, mas um tremendo erro quando o que está sendo discutido é a relação de vocês dois.

Sim, relação, porque mesmo que seja apenas relação sexual, ainda assim é uma relação.

O que você dirá: “eu não quero nada sério, estamos bem assim.”

O que ele vai ouvir: “eu estou dizendo que não quero nada sério, mas é só para me fazer de durona. A verdade é que estou louca para que me peça em casamento agora mesmo, dentro desse carro imundo que você não lava há 5 meses, mas que estou apaixonada demais para me importar”.

De certo é algum tipo de trauma, alguma defesa burra e desnecessária, o que não é desculpa para nada. Independente do motivo que o leve a acreditar que além de você não ser a pessoa certa para ele, ele também está afim de acabar, seja lá o que vocês tenham, o mínimo esperado é que ele acabe.

Se ele foi homem o suficiente para entrar nessa, que seja para sair também.

É um ato desrespeitoso e covarde, mas veja pelo lado positivo: Ele fez um favor a você, poupando o seu trabalho de descobrir mais tarde o homem frouxo e cagão que ele na verdade é.

Sumir não é tomar uma atitude, sumir é fugir do que você não consegue encarar.



sexta-feira, 20 de maio de 2011

Papo de colega: A caça e a bacia


Conselho de amiga é uma coisa hiper divertida, tem sempre uma historinha mega escrota, uma fábula, uma frase pronta ou um conselho de mãe, e quer saber? No final das contas é tudo verdade. Depois de todo o lenga-lenga, a moral de fato é verdadeira, mas aí até você conseguir colocar em prática na sua vida, já são outros 500. Você sabe o que fazer, sabe como fazer, mas por alguma razão mística, você não faz.

É, essa é a vida. E é uma bosta.

O último conselho que recebi foi de uma grande amiga que veio com o papo da bacia. Segundo ela, homens são como bacias cheias d’água. Se você puxar com força pra si, a água vai toda embora pelo lado oposto, mas se empurrar pra longe, a água cai toda em cima de você.
Tá, eu entendi, a teoria é muito bacana, mas como fazer quando o que você mais quer é se afogar naquela água com roupa e tudo, e foda-se se é uma bacia ou uma piscina olímpica?

Essa mesma amiga sempre repete que homens gostam de caçar, mas puta que pariu, se quer caçar, vai pra selva, meu filho. Quer dizer que tenho que me sentir um alce indefeso e ainda achar legal? Minha mãe me carregou 9 meses na barriga pra minha vida amorosa se resumir a caça de alguém, ou pior, a uma bacia?

Devo ser a pior pessoa para se envolver sentimentalmente então. Eu não sei fazer joguinho, eu quero tudo, e quero agora. Não sei fingir qualquer coisa que não seja a realidade, não sei gostar pela metade, não sei dizer não enquanto grito por dentro o maior sim da minha vida, não sei empurrar a porra da bacia, não sei ignorar uma ligação que esperei a semana inteira, não sei esconder que gosto, não sei, não sei e não sei.

Sou uma negação. Envergonho as amigas, a mãe e a mim mesma, e provavelmente sou o tipo que a maioria dos caras fogem, porque por mais surreal que seja, tá todo mundo carregando 20 e tantos anos de traumas. Corpos bonitos com cabeças tão fudidas que dá até medo. E você que acabou de chegar naquela vida e não tem nada a ver com o passado da criança, acaba tomando no cu.

Então, minha amiga, ou vamos nos focar na minoria ou vamos começar a andar com o nosso tubinho de KY na bolsa.



quinta-feira, 19 de maio de 2011

Papo de colega: Não tá fácil pra ninguém

Duas meninas bonitas, 20 poucos anos, aparentemente normais, sem problema nenhum de loucura ou neurose aparente, e… encalhadas.
Olha, não tá fácil pra ninguém, viu?

Tirando os gays, os feios demais, os gordos demais, os novos demais, os velhos demais, os psicopatas demais, os casados, os da família, e os que ainda gostam da ex, te sobram quantos homens no mundo? Uns 5? É, por aí.

E aí esses 5 não querem nada.

E não é difícil entender o porque deles não quererem nada: Para cada 5 homens normais e disponíveis, há umas 200 mulheres que já perceberam que a situação tá feia. Então a mulher usa de todas as artimanhas possíveis para que aquele homem seja dela. Se o cara pede o cu, a mulher dá até a orelha. E aí eu te pergunto: Você acha que esse cara vai querer se prender a alguém? Não, não vai!

E aí, você, mulher bonita, disponível, inteligente, independente, vacinada e vermifugada, percebe que tá tomando no cu com areia e no susto.
Se alguma mulher te disser que está solteira por opção, tenha certeza: Opção dos outros.
Porque olha, minha amiga, não tá fácil pra ninguém.

O homem mais gordo do mundo tá casando. O homem mais peludo do mundo tá casando, e você aí, depilada e com umas simples laterais, alcinhas do amor, gostosas de apertar, continua encalhada.

Olha, não é desespero. Eu não to desesperada. Posso ter um vibrador se eu quizer. Mas dá um certo medo de me imaginar velha, com 72 gatos no apartamento e servindo de exemplo pra assustar criancinha da vizinhança.

Por outro lado, você vê que a situação pode estar até pior do que você imagina a ponto da mulherada começar a casar com o homem mais peludo do mundo, o mais gordo do mundo, e todo o resto do Guinness.

E eu continuo me perguntando então: Cadê o meu anão? O meu homem elefante? Tô aceitando currículo do circo todo.
Porque olha, não tá fácil pra ninguém!


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Papo de colega: DVD lá em casa

De todas as desculpas masculinas usadas para comer uma mulher, “assistir um DVD lá em casa” está, sem dúvida, no topo da lista.

É normalmente usada quando os dois estão saindo há um tempo mas nunca foram pra cama, então um belo dia, o boy, achando que achou a desculpa perfeita, solta: Quer assistir um DVD lá em casa?

E então começa a confusão mental da menina. Ela sabe que se for, vai acontecer. Então por mais que ela realmente queira assistir um DVD e , essa opção é nula. Ela tem que estar ciente de que se aceitar o convite para o tal DVD, o único filme que assistirá se chama “a rola do boy“.

Após o convite ser aceito, começa então todo o preparo pré-primeira-foda. Depilação, unha feita, escova no cabelo, a roupa que a deixa mais gostosa, lingerie nova, maquiagem bem feita, e a cara de pau de chegar com o maior ar de “não vim esperando nada. Eu ando sempre assim”, quando na verdade a menina já chegou na maldade.

Chegando na casa do boy, bate uma certa depressão de ver que você se arrumou toda para o cara te receber de chinelo e blusa do candidato a vereador das eleições passadas. Mas tudo bem, desde que ele esteja de banho tomado, dá pra relevar.

Vocês então vão escolher o DVD. Os dois sabem que isso é o que menos importa, e nesse momento que mistura constrangimento com graça, os dois mantém a pose até o fim. E tanto faz se escolhem Loucademia de Polícia 100 ou A Lagoa Azul. No final das contas ninguém vai assistir porra nenhuma de filme mesmo.

Vocês pegam pipoca e refrigerante, e você sabe que pra não parecer fácil demais, o tempo mínimo para deixar alguma coisa rolar é até a pipoca e os 2 litros do refrigerante acabarem. Haja Coca-cola!

No meio do filme, você já está sem a menor vontade de comer pipoca, e enfiando refrigerante pelo cú, mas agora quem quer sexo é você. E você não se arrumou toda para nada! Então é bom que o dito cujo esteja mortíssimo de fome e sede, porque aquela merda tem que acabar logo.

Você já nem mais sabe o que está acontecendo no filme, o seu mantra de auto-controle da afliceta te suga toda a concentração, você se concentra apenas em comer, beber e manter as pernas fechadas até a cancela do momento certo se abrir, por mais irresistíveis que sejam as investidas dele.
Porque ele vai tentar, ele vai insistir. Mas você está lá, toda trabalhada na concentração vaginal, fingindo o maior interesse no filme que você está cagando baldes.

Eis então que o momento certo chega. A Coca acabou, a pipoca também e o filme não parece acabar nem tão cedo. Você então resolve que é hora de provocar. Chega mais perto, joga o cabelo pro lado, tira todo o maldito sal da boca, joga as pernas por cima do boy e espera que ele faça alguma coisa. Se você não estiver saindo com um retardado, ele começará a passar a mão na sua perna. E aí pronto, a perna já tá ali perto do que realmente interessa. Você então sabe que agora pode relaxar, que pra chegar onde deve não vai demorar muito. Você já fez sua parte, tentar te comer agora é trabalho dele.

Vocês começam então uns amassos picantes, derrubam a tigela de pipoca no chão, o controle vai pra baixo do sofá, as almofadas do sofá voam longe, os créditos do DVD passam por horas seguidas e no final de tudo a sua calcinha amanhece na varanda.

E no dia seguinte, quando te perguntam como foi o filme, sua primeira resposta é “foi foda!

P.s.: Meninos, e vocês que achavam que íamos sem intenção de nada, hein? Tolinhos!



terça-feira, 17 de maio de 2011

Papo de colega: Gretchens da vida real

Ta muito difícil achar alguém bacana que realmente tenha interesse em querer algo com você.

Mas bem, aparentemente isso não funciona para todas. Enquanto eu, você e o resto da população feminina normal e não desesperada pena pra arrumar um namorado no mínimo psicologicamente são, a Gretchen se casa pela 14° vez.

Não sei em que mundo a Gretchen vive, mas certeza que não é no mesmo que o meu. Porque se tá difícil achar um cara disposto a mudar o status do Facebook, achar 14 dispostos a casar parece até piada. E é!

As Gretchens da vida real funcionam da mesma forma. São aquelas mulheres que acabam e começam relacionamentos toda hora e sem o menor critério. A busca delas não é por achar alguém legal, é por simplesmente achar alguém. Se a pessoa é legal, é correta ou de caráter, pouco importa. Elas querem alguém, e por mais escroto e maluco que o cara possa ser, isso passa desapercebido, porque o único requisito é que ele esteja com intenções de algo sério.

É de uma carência que beira a tristeza, porque se você não consegue ser um, você nunca conseguirá ser dois, mesmo que você tente ser dois com 14 pessoas diferentes. Não vai conseguir!

E aí o amor vira bom dia. O amor vira pura vontade de não estar sozinho. O amor vira desespero e o desespero vira medo.
Não tem como começar algo com alguém se você sabe que aquele relacionamento tem prazo de validade. Querer estar com alguém, não é o mesmo que querer estar com determinada pessoa. Se a pessoa não consegue desatar os nós da própria vida, da própria cabeça e do próprio coração, sabe quando ela vai ser feliz com alguém? Nunca!

Procurar desesperadamente a felicidade em outras pessoas, só torna nós mesmos tristes, amargos e acima de tudo burros.

Em tempos de banalização do amor, mando logo tomar no cú que é mais sincero.



segunda-feira, 16 de maio de 2011

Papo de Colega: Activia


Minha amiga estava saindo com um carinha há uns meses. Passavam bastante tempo juntos. Ele era uma ótima companhia. Um cara agradável, ótimo beijo, ótimo sexo, ótima pessoa, ótimo papo, ótimo amigo e até ótimo filho,o filha da puta também era. Parecia um sonho. O cara perfeito.
Até esse dia.
Estavam de bobeira na casa dele. Ela não aguentava mais assistir televisão enquanto o observava jogar no computador. Precisava usar todo o charme e poder de persuasão feminino para tirá-lo dali, e sabia que só havia uma força tão poderosa para tal: sexo.

Puxou a cadeira dele com os pés, debruçou em seus joelhos e disse:
- Sabe, eu estava pensando aqui numa coisa.
- Espero que seja importante porque eu estava quase passando aquela fase que eu nunca consegui passar.
- Vou ignorar o que você acabou de dizer e continuar. O que eu estava pensando era numa brincadeirinha que nunca fizemos. Acho que você deveria descer na cozinha e procurar algum leite condensado, calda, sorvete, algo do tipo. Você sabe que te acho uma delícia, mas olha, acho que poderia ficar ainda mais. O que me diz?
- Foda-se o jogo.

Naquele momento, ela estava certa de que aquele homem seria o pai dos seus filhos. O boy largou o computador para comê-la. Quantas centenas de mulheres não tem o prazer de dizer o mesmo? Se isso não era amor, o que seria então?

Sabia que agora só restava esperar. Como sabia que ele chegaria na fúria sexual, poupou seu trabalho e já o esperou sem calcinha.

Eis então que o bonito entra no quarto. Com um sorriso na cara e o pau duro na cueca. E então ela vê em sua mão a última coisa que esperava: Um potinho de Activia de ameixa.

- O que é isso?
- Só achei isso.
- Você tá pedindo preu literalmente cagar no seu pau, né?

Todo o tesão foi embora. Toda a criatividade se recolheu de vergonha. Ela queria rir, queria chorar, queria socar aquela cara linda. Queria que quem tivesse inventado o Activia morresse queimado.

Ai, ai.. Despois deste depoimento, eu fiquei me perguntando...
E se ele não tivesse achado o Activia, o que o gênio traria? Farofa? Uma feijoada? Um sanduíche de presunto?

Eu hein!!

domingo, 15 de maio de 2011

Você é o cara que, quando foi embora, me deixou sentindo uma dor bem enorme, mas eu gosto de você, você não fez por mal. Seu mal nunca foi por mal. Então, eu gosto que gostem de você. E o narrador me narra seus tênis sempre tão publicitários. Seus pés gordinhos e pequenos e tão perfeitos pra carinhos. E narra sua roupa de chefe descolado. E narra o segundo em que você me percebe na festa e cochicha no ouvido do seu amigo alto. E narra todas as infinitas vezes em que você passou por trás de mim, esperando que eu me virasse e concordasse com seu "oi" cordial. Preferindo que eu não me virasse, assim você podia não sentir essas coisas complicadas todas que sentimos juntos. Então, cansada de te narrar, chamei firme seu nome, com um sorriso maduro. Mordendo a língua que tremia batendo no céu da boca. Minha língua, quando te vê, quer logo te dizer coisas lindas e assustadoras. Então é uma luta prendê-la no céu, deixando na terra apenas meu cordial "oi" que você queria sem querer. Então fomos pegar água. Brindamos com a água. Você com sua mania de conversar quase dentro da minha cara. Eu vesga de te ver tão perto. Seu charme míope e inseguro. O menino inseguro que conversa colado na minha retina. Que insegurança é essa? Eu não te pergunto nada, apenas desejo tanto você que sorrio como se não me importasse com sua existência. Mas você resolve se explicar mesmo assim. Porque "seus olhos estão sempre me perguntando algo", você diz. E você começa sua loucura que me faz gostar ainda mais de você. Empurra a palma contra o peito e diz "eu gosto assim, Tati, fechado, protegido, eu gosto". Então você olha para o meu copo d'água e diz: "eu sou só um copo d'água, mas você ficava me olhando e pensando nas bolhas e nos gelos e nos canudinhos e na transparência e se a água era isso ou aquilo. Água é só água, por que você complica a água, Tati?". Então apagaram a luz e eu quis me esconder dentro do seu paletozinho de publicitário descolado e ouvir suas batidas descompassadas e embaladas pelo seu cheiro de alma boa. Mas você pegou na minha mão e continuou dizendo que uma mão, muitas vezes, é apenas uma mão. Mas que eu insistia em enxergar os buracos entre os dedos, os anéis que separavam os dedos, a dor da separação dos dedos, a gota da bebida gelada entre os dedos. E que você não poderia suportar isso. A maneira como eu te olhava. Vendo mais, inventando mais, complicando mais. E eu quis te dizer que tudo bem, eu seria uma menina simples. Eu mataria meu narrador, minhas possibilidades, meus mundos, minhas invenções. Só de ver seus cachos mais grisalhos e rococós ornando seus medos e superficialidades eu desejei não ser mais eu pra ser qualquer coisa que pudesse ser sua. Mas enchi meu peito surrado e murcho de coragem e te disse que, infelizmente, onde você era apenas um copo d' água eu era a tempestade.
Tati Bernardi

sábado, 14 de maio de 2011

Papo de Colega: Trocando nomes

Lá está você com o homem mais gentil, carinhoso e maravilhoso do mundo. Tudo está a mil maravilhas, vocês estão no provável momento mais romântico de suas vidas, entre abraços, beijos e declarações, quando ele abre a boca e diz: Elisabeth, eu te amo!

Lindo, não?

Sim, seria lindo. Se você não se chamasse Abigail.

Trocar o nome da pessoa é o maior corta tesão do mundo. Não importa quem seja a Fulana do nome. Pode ser ex-namorada, pode ser ex-ficante, pode ser sonho de consumo, pode ser a mãe do cara, pode ser a tia da cantina, pode até não ser ninguém que mesmo assim o vacilo ainda é grande.

A mãe da criatura a batizou com um nome com a intenção de ela seja chamada pelo mesmo. Então chamar a Letícia de Regina não pega bem, amigo. É até válido chamar por algum apelidinho. Chama de amor, de xuxu, de linda. Pronto, se você troca de mulher como troca de cuecas, serve para todas e você não precisa passar por esse tipo de situação embaraçosa.

Se você não está saindo com a Sarah Sheeva que um dia já foi Riroca, você não tem desculpas para trocar o nome da mocinha. É de extrema falta de respeito e não importa se ela é sua esposa há 20 anos ou seu lanchinho da madrugada, ela merece o mínimo de consideração em você chamá-la pelo seu nome verdadeiro, e não pelo primeiro nome que vier a sua cabeça.

Mermão, me chama de “saco de merda”, mas não troca o meu nome.


sexta-feira, 13 de maio de 2011

Papo de Colega: Clichê

Aniversário de parente é um terreno perigoso, em que qualquer cuidado é pouco, tanto para ser molestado por tias, quanto para ouvir piadas velhas. Ser molestado é o de menos, o problema é ouvir as piadas, que, aliás, nunca foram piadas autênticas, pois a premissa básica de uma piada é de que ela faça rir. Não importa se ela é batida, mas se ela fez rir ao menos na primeira vez em que foi proferida, tudo bem, temos uma piada.

Mas convenhamos que “É pavê ou pacomê?” nunca, em hipótese alguma, foi engraçado, e provavelmente jamais será. Ela é uma das poucas coisas imutáveis da vida: seu potencial de riso é nulo através da história.

O aniversário estava indo normalmente quando alguém colocou o pavê em cima da mesa. Aí é a crônica de uma morte anunciada: cedo ou tarde alguém sucumbiria à tentação irresistível de bradar a piada. É questão de tempo e estatística: nunca na história das sobremesas, um pavê passou incólume às babaquices alheias. Está aí um objeto para psicologia. Se todo mundo pensa a mesma coisa sobre o assunto e ele não causa mais sobressaltos, para que tocar no assunto? Que TOC é esse que só faz a pessoa descansar em paz se ela perguntar “É pavê ou pacumê?” Pra mim, a pessoa que faz uma coisa dessas é a mesma que se sente obrigada a ligar e desligar 17 vezes a luz do quarto antes de entrar nele, senão sua família toda vai morrer inexplicavelmente.

Um parêntese: Deve ser um saco ter TOC e receber correntes de e-mail.

Mas enfim, imagine que você tem um cinturão de dinamite, e precisa entregar para alguém numa roda:

a) Um baleiro de trem

b) Um ator pornô

c) Um pai de família

d) Um membro de uma célula terrorista louco para destruir algum lugar em nome de uma religião.

Aí você, cheio de bom senso, escolhe a opção D (seu terrorista). Foi exatamente o que aconteceu com o pavê. Das pessoas que poderiam servi-lo ao público, a tia mais pentelha de todas ficou com a incumbência. Aí fudeu, minha amiga, ela saiu alvejando épavêoupacumê a cada pedaço que distribuía. Na quinta vez, eu gargallhei e disse “Essa é boa, vocês ouviram? Hahaha, ai ai…” Aí ela se encabulou um pouco. Mas assim como vício em crack, a recaída em épavêoupacumê é rápida e mortal. Ela não só continuou como contaminou os outros, tal qual uma morta-viva da piada desgastada. Perdi pra tia pentelha.

Tudo bem, pessoas mais velhas são mais teimosas e têm menos ímpeto para mudanças radicais. Mas você, meu leitor precioso, minha leitora adorada, aproveite o tempo longo que tem pela vida para coibir o clichê no mundo. Dá, sim, para acreditar em um futuro próximo em que alguém vai estar na cabeceira da mesa do bar sem ouvir retardos sobre conta. Depende só de nós saborear o pavê sem o gosto de merda que a piada tradicional tem. Temos que ter fé e lutar para que um dia, se alguém tiver problema na junta, ninguém complete de maneira mongoloide. E o mais importante, se alguém à 00h27min disser que tem que trabalhar amanhã… Deixem que ele trabalhe só amanhã.

A União faz a força, pessoal (se falar “faz o açúcar”, você não está preparado para entrar no nosso grupo revolucionário).



quarta-feira, 11 de maio de 2011

Papo de colega: Olha o piu piu ô...


Não sou a favor desse preconceito exacerbado com as bandas da modinha de atualmente. É fácil para alguém aos 25 anos, meter pau nas adolescentes de 13. Mas não sejamos tão ruins assim, elas estão mesmo na fase de ouvirem porcaria.

Até porque, você, que agora me lê, se você já passou dos 20, amigo, seu passado te condena.

E muito.

Você teve o cd Axé Bahia 97, que eu sei!
Você sabia a coreografia toda do É o Tchan, que eu sei!
Você cantava o mêlo do pirulito, que eu sei!
Você ouvia Chiquititas antes de dormir, que eu sei!

Então, mermão, você acha mesmo que tem alguma moral pra falar de Restart e companhia?
Não, você não tem.
Nem você, nem eu, nem qualquer um que nasceu na década de 80, porque você ouviu coisa pior, sim. Não adianta querer dizer que aos 10 anos de idade você só ouvia Djavan, porque é mentira!

E veja só que diferença, na sua infância você escutava “Uh Tiazinha, mexe essa bundinha e vem, Uh Tiazinha, mexe aqui pra mim também” e a infância de hoje tá escutando “E eu vou te esperar, aonde quer que eu vá. Aonde quer que eu vá, te levo comigo”, então você quer mesmo discutir sobre a qualidade do que a mulecada anda ouvindo?
Olha, dê graças a Deus que as bandinhas pop estão na moda, porque se não fossem por elas, era muito capaz do seu filho, do meu e o de todos nós nascerem ouvindo coisa muito pior. E quando eu digo pior, não há limites para tal.

Quando eu tinha 13 anos, encasquetei que eu queria um cd do Rodolfo e Et. Sim, por algum motivo misterioso, eu achei que deveria ouvir em casa a dança do et, e que isso era extremamente necessário para mim.
Lembro de pedir pro meu pai, e ele não acreditar no que eu estava pedindo. Tanta coisa preu pedir e eu pedi logo aquilo?

Imaginem meu pai, um homem sério, evangélico e bem arrumadinho entrando numa loja e se dirigindo ao caixa com três cds em mão: Arautos do Rei, Prisma e Rodolfo e Et.
Ridículo, patético, beira ao vergonhoso, mas ele tinha uma filha. Uma filha de 13 anos com a cabeça cheia de Domingo Legal e sua bizarras atrações, então fazer o que? Presenteá-la com Luiz de Carvalho e Denise?
Não importava a qualidade do que eu, aos 13 anos de idade, queria. Se era bom, ou ruim, foda-se. O que importava é que eu era uma criança, meus gostos ainda estavam em formação, e eu tinha que ser, me vestir, ouvir e me comportar como qualquer menina normal da minha idade. Fosse isso ouvir Rodolfo e Et ou Fiuk.

Então a garotada de hoje tá ouvindo o que? É bandinha emo? Então tá ok.Temos que apoiar, achar lindo, cantar junto e dar o maior incentivo, porque é só se lembrar da nossa época e ver que poderia ser pior. Beeeeeem pior, meu amigo.



"Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ... Goste de música e de sexo. goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua familia... isso a gente vê depois ... se calhar ... Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte!

Se nada disso funcionar..."
M.M
"(...)Quero transar com beijo na boca profundo, olhos nos olhos, eu te amo e muita sacanagem, quero cineminha com encosto de ombro cheiroso, casar de branco, ser carregada no colo, filhos, casinha no campo com cerquinha branca, cachorro. Quero ouvir Gadú numa noite chuvosa e ter de um lado um livrinho na cabeceira da cama e do outro o homem que amo.
Que a gente brigue de ciúmes, porque ciúmes faz parte da paixão, e que faça as pazes rapidamente, porque paz faz parte do amor. Quero ser lembrada em horários malucos, todos os horários, pra sempre. Quero ser criança, mulher, homem, et, megera, maluca e, ainda assim, olhada com total reconhecimento de território. Quero sexo na escada e alguns hematomas e depois descanso numa cama nossa e pura."

"(...)Eu só queria que ele aparecesse, o homem que vai me olhar de um jeito que vai limpar toda a sujeira, o rabisco, o nó.
O homem que vai ser o pai dos meus filhos e não dos meus medos.
O homem com o maior colo do mundo, para dar tempo de eu ser mulher, transar para sempre. Para dar tempo de seu ser criança, chorar para sempre.
Para dar tempo de eu ser para sempre. "
"Por mais que todas as terapias do mundo, todas as auto-ajudas do universo e todos os amigos experientes do planeta me digam que preciso definitivamente não precisar de você, minha alma grita aqui dentro que, por mais feliz que eu seja, a festa é sempre pela metade.É você quem eu sempre busco com minha gargalhada alta, com a minha perdição humana em festejar porque é preciso festejar, com a minha solidão cansada de se enganar.!"

terça-feira, 10 de maio de 2011


"E assim consigo dormir mais um dia, passar mais um dia, viver mais algumas horas, sem ligar pra única pessoa que eu queria ligar. Consigo seguir em frente mais um dia sem ligar pra ele."

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Papo de colega: Depoimento de uma amiga!

Não é o assunto do meu blog, mas enquanto escolhia uma frase para postar, conversava com uma amiga, e ela me contou uma história muito engraçada, então lá vai:

Minha querida amiga, estava saindo com um carinha há uns meses. Não estava muito animada, ele era meio bobo e não tinha muita pegada.

Ela, como boa mulher brasileira que era, não desistia nunca e tentou dar várias chances para o boy ser mais atitude, mais macho alfa e conquistá-la.

Estavam na cama, quando ela o olhou com cara de safada e disse:

- Me xinga!

Sem pensar duas vezes, o rapazinho atendeu seu pedido da forma que mais lhe convinha:

- Retardada!

#Euridemaais



domingo, 8 de maio de 2011

Deus, como eu quero paz!
Explica pra eles.
"Ir até a sua casa e te beijar e dizer que te amo e que você é importante demais na minha vida para eu te abandonar."
Tati Bernardi
"Mas ele sabe que tenho algo diferente e que é legal ser adorado por uma garota que tem algo de diferente."
Tati Bernardi
"Tem sempre aquela dorzinha aguda no peito, aquela saudadezinha filha da mãe gritando no ouvido a falta que ele faz."
Tati Bernardi

sexta-feira, 6 de maio de 2011


“Uma garota só precisa de um garoto que possa ser homem o bastante para prová-la que nem todos os homens são iguais.”

- Marilyn Monroe.
“Você sabe que vai ser sempre assim. Que essa queda não é a última. Que muitas vezes você vai cair e hesitar no levantar-se, até uma próxima queda.”

- Caio Fernando Abreu.

“E te imagino em poses e sorrisos, voz grave e cabelos desgrenhados, preso nas minhas fantasias mais loucas e movimentadas.”

- Caio Fernando Abreu.

“Era extraordinário que ele pudesse perturbar assim o canto dos meu lábios.”
- Caio Fernando Abreu.

quinta-feira, 5 de maio de 2011


A gente resiste muito a aceitar que alguém que amamos não é, e nem nunca foi, especial. Que sorte quando a gente sabe com quem está lidando: mesmo que venha a desamá-lo um dia, tudo o que foi construído se manterá de pé.

Martha Medeiros

Você vai ser o veneno!

Você vai ser a cura!

quarta-feira, 4 de maio de 2011


Aprendi a selecionar meus diamantes.

Pedaços de vidro já não me enganam mais.

Tati Bernardi


Minha vida é sempre uma montanha russa e, daqui a pouco eu estou subindo outra vez.

(Tati Bernardi)

segunda-feira, 2 de maio de 2011


Arranhões e feridas
Provocamos sem querer
Tão facilmente
Mas não deixei de te amar
Isso é tudo que eu sei

Não sei se vou me levantar
Pois dependo do teu olhar
Do teu olhar que acostumei
A amar sem temor

Isso é tudo que eu sei

É so o que eu sei.

É So o Que Eu Sei - O Galinho Chicken Little



“Quando você sente saudade demais de uma pessoa, então começa a vê-la nas outras, em todos os lugares, de costas, por um jeito de andar, de sorrir ou virar a cabeça de lado.”

- Caio Fernando Abreu.